Condeixa a Nova, Condeixa a Nova

É sede de um município com 141,16 km² de área e 17 078 habitantes (2011),[1] subdividido em 10 freguesias que incluem um total de 88 lugares. O município é limitado a norte pelo município de Coimbra, a leste por Miranda do Corvo, a sueste por Penela, a sudoeste e oeste por Soure e a noroeste por Montemor-o-Velho.

É um concelho que apresenta uma componente serrana, onde predomina a agricultura de subsistência e uma outra mais plana, em que a actividade agrícola é bastante mais rentável. Apesar de ser um município em que a população se dedica principalmente à agricultura, começam a implantar-se algumas indústriais, resultantes certamente da sua localização estratégica. Na freguesia do Sebal está implantada uma zona industrial onde sobressaem, entre outras, fábricas de indústria farmacêutica e de cerâmica para revestir pavimentos e paredes. A produção artesanal de louças pintadas à mão é uma actividade que ainda emprega muitas dezenas de pessoas, devido à grande percentagem destes artigos que se consegue enviar para exportação.

Bem perto de Condeixa-a-Nova, estão localizadas as Ruínas de Conímbriga, pólo de grande interesse turístico (segundo o jornal Expresso, o segundo local mais visitado, logo depois de Fátima) e de investigação histórica.

Quanto à actividade sócio-cultural, há a destacar, entre outras, o Museu Monográfico de Conímbriga, a Casa Museu Fernando Namora, A Fundação de Condeixa e muitas Associações espalhadas um pouco por todo o concelho.

É considerada por alguns como a Vila portuguesa com mais casas apalaçadas. Podemos, num pequeno passeio encontrar o Palácio dos Costa Alemão, infelizmente já só temos uma pequena parte das ruínas da casa solarenga da Quinta de São Tomé, temos o Palácio dos Sotto Mayor, as actuais instalações da Câmara Municipal também eram um Palácio, na Praça da República temos mais uma casa senhorial e a recuperada Pousada de Santa Cristina, antigo palácio incendiado aquando das invasões francesas.
As terras de Condeixa foram dadas por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Os frades do Mosteiro ficaram encarregues de povoar as terras que lhes pertenciam e, entre outras terras, fundaram Condeixa-a-Nova porque Condeixa-a-Velha já existia, pelo menos, desde o abandono de Conímbriga. No entanto, o nome de Condeixa-a-Nova só apareceu escrito, pela primeira vez, em 1219, reinava então D. Afonso II que era neto de D. Afonso Henriques.

Nos primeiros séculos da sua existência, Condeixa-a-Nova cresceu pouco e no início do século XVI só contava com 20 famílias (fogos). Mas em 1502, o rei de Portugal , D. Manuel I quando se deslocava para Santiago de Compostela passou por Condeixa-a-Nova e gostou da paisagem e do clima. Talvez por isso, mandou construir a Igreja Matriz e em 1514 deu-lhe um foral. Formou-se então a Freguesia de Condeixa-a-Nova com terras que pertenciam às freguesias de Condeixa-a-Velha e do Sebal.

Por causa do foral e sobretudo devido à estrada Lisboa-Coimbra-Porto, Condeixa-a-Nova foi-se desenvolvendo e crescendo bastante, de tal modo que em 1601 já tinha quase 200 fogos, ou seja entre 800 e 1000 pessoas.

Em 17 de Abril de 1838, Condeixa deixou de fazer parte do concelho de Coimbra e passou ela própria a ser concelho.

Actualmente, Condeixa é uma vila relativamente desenvolvida, com industria e comércio próprios. Além disso, beneficia da proximidade com Coimbra e com Conímbriga.

As freguesias de Condeixa-a-Nova são as seguintes:

Anobra
Belide
Bem da Fé
Condeixa-a-Nova
Condeixa-a-Velha
Ega
Furadouro
Sebal
Vila Seca
Zambujal