Albertina Elisa Ferraz de Oliveira Ramos

n: 20 Janeiro 1959

Familia: José Júlio Estrela da Silveira Zúquete n: 25 Mar 1941, f: 24 Jun 2016

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Reinaldo Ramiro de Oliveira Ramos

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Horácio de Oliveira Rodrigues

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Maria Helena Fonseca de Oliveira Rodrigues

n: 30 Junho 1950

Familia: Afonso Manuel Tudela Zúquete n: 13 Mar 1943, f: 5 Dez 2014

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Francisco Ribeiro Freire de Oliveira Santos

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Ana Filipa Roque de Pinho de Oliveira Simões

n: 29 Agosto 1967
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Carlota Roque de Pinho Oliveira Simões

n: 29 Dezembro 1971

Familia: Duarte Oliveira Monteiro Simões n: 6 Mar 1972

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Diogo Oliveira Simões

n: 12 Abril 1999
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Duarte de Lima Mayer de Oliveira Simões

n: 26 Agosto 1998
  • Nascimento: 26 Agosto 1998; Lisboa
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Filipa de Sales Teles da Gama Oliveira Simões

n: 11 Maio 1983
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Francisco de Sales Branco de Oliveira Simões

n: 5 Maio 2011
  • Nascimento: 5 Maio 2011
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Francisco de Sales Teles da Gama Oliveira Simões

n: 30 Janeiro 1991
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Gonçalo Daeghsels Veiguinha de Oliveira Simões

n: 2 Dezembro 1964
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Inês Daeghsels Veiguinha de Oliveira Simões

n: 21 Janeiro 1967
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Joana de Sales Branco de Oliveira Simões

n: 22 Junho 2021
  • Nascimento: 22 Junho 2021
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Joaquim de Sales Lemos Oliveira Simões

n: 27 Julho 1950

Familia 1: Berta Maria Duarte Silva n: 14 Nov 1954, f: 20 Mar 1991

Familia 2: Maria Paula da Silva n: 13 Mar 1958

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Cor. Joaquim Maria de Oliveira Simões

n: 7 Abril 1880, f: 24 Mai 1945

  • Falecimento: 24 Mai 1945; Lisboa, Lisboa
  • Nota: JOAQUIM MARIA DE OLIVEIRA SIMÕES nasceu a 13 de Abril de 1880 em Salreu (Estarreja, Aveiro), filho de Francisco Maria Simões
    [no inicio do século XX, em 1914, Francisco Maria Simões é proprietário do palacete, de Arte Nova, no Largo da Igreja de Salreu, construído sob projecto do arquitecto Ernesto Korrodi - de origem suíça mas naturalizado português e que deixou importantes obras arquitectónicas; Korrodi foi maçon, tendo sido iniciado na Loja “Trindade Leitão”, nº 297, de Alcobaça, com o n.s. de Helvécio, passando para a Loja Gomes Freire, de Leiria (onde foi Venerável), terra onde veio a falecer em 1944 - o mesmo arquitecto que projectou a Casa–Museu Egas Moniz, em Avanca, construção de 1915],
    de profissão negociante, e de Ana Rosa de Oliveira Rodrigues.

    Palacete de Francisco Maria Simões, em Salreu
    Em Coimbra, na Universidade, é bacharel em Filosofia e Matemática [cf. A.H.de Oliveira Marques, Dicionário de Maçonaria Portuguesa, vol II, col. 1352], seguindo a carreira militar, onde atinge o posto de coronel de infantaria, com o curso do Estado Maior. Foi um oficial dos mais “distintos”, com várias comissões de serviço público, tendo sido chefe de gabinete do Ministro da Guerra, em diversos governos. Esteve presente no CEP, em França, entre 1917-1919.
    Foi eleito deputado pelo círculo de Aveiro [esteve na fundação do Centro Republicano Português de Salreu, participando na redação dos Estatutos - juntamente com Alberto Ferreira Vidal -, que foram aprovados a 15 de Junho de 1913. Refira-se que tinha o Centro uma Delegacia em Lisboa], nas eleições legislativas de 8 de Novembro de 1925, como democrático independente [foram eleitos, então, pelo círculo de Aveiro, além de Oliveira Simões (6365 votos), o Conde de Águeda (Cauda Monárquica, com 6153 votos), Alberto Vidal (Partido Democrático, com 5793 votos) e Manuel Alegre]. Foi nomeado Comendador em 1926, sendo agraciado com a Ordem de Torre e Espada.
    Na construção do monumento ao Marquês de Pombal, Oliveira Simões teve lugar proeminente, fazendo parte da Comissão Executiva do Monumento [com Estevão da Silva, Custódio José Vieira e José Pedro Moreira], integrou a romagem ao túmulo do Marquês, realizada a 10 de Maio de 1933 [sobre o Monumento ao Marquês de Pombal, ver AQUI] e esteve presente [com Norton de Matos e outros] na inauguração do monumento a 13 de Maio de 1934 [dia que foi a última grande manifestação pública do GOL, Maçonaria Portuguesa, antes do decreto da sua proibição, datado de 25 de Maio de 1931]. Deixou algumas palavras [ver Diário de Lisboa, 27 de Fevereiro de 1934, p. 5] sobre o Monumento ao Marquês de Pombal, num curioso artigo, onde além de fazer a história do monumento, debate e insurge-se contra as acusações feitas de “atentado á estética” e outras mais críticas, entre as quais a existência de um erro de proporção entre a figura do Marquês e o leão.
    Joaquim Maria de Oliveira Simões foi iniciado na Maçonaria, em 1921, na Loja Liberdade, nº 197 do REAA, instalada em Lisboa [a Loja, fundada em 1896, seguiu em 1914 o Supremo Conselho de Grau 33, ou Grémio Luso-Escocês, regressando à Obediência em 1920], com o n.s. de José Estevão. Em 1928 atingiu o Grau 33 [cf. Oliveira Marques, ibidem] , desempenhando ao longo do tempo cargos relevantes no Grande Oriente Lusitano: pertenceu ao Grande Tribunal Maçónico e foi Grão-Mestre Adjunto (em exercício) entre 1928-30.
    De facto, com a morte de Magalhães Lima (7 de Dezembro de 1928) sucedeu-lhe, por eleição no Grão-Mestrado, António José de Almeida, tendo como Adjunto, o coronel Oliveira Simões [eleição validada pelo presidente da Grande Dieta, António Augusto Curson, o dia 18 de Maio de 1928 – cf. António Ventura, “Maçonaria em Portugal”, p. 670]. No pedido de dispensa de António José de Almeida do cargo, dado se encontrar muito debilitado pela doença (morre a 31 de Outubro de 1929), os corpos gerentes do GOL dão posse [20 de Maio de 1929] ao coronel Oliveira Simões, ficando com o cargo de assegurar a direcção a Ordem. Na noite de 16 de Abril de 1929, quando o Grão-mestre Adjunto Oliveira Simões se preparava para dar uma conferência no Grémio Lusitano, em substituição do Grão-mestre Norton de Matos, o palácio maçónico é assaltado pela polícia e a GNR, a soldo da ditadura militar, sendo presos e identificados todos os maçons, dando-se início á “grande perseguição” [cf. Oliveira Marques, “A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo”, 2ª ed. 1983, p. 59]. A 1 de Julho desse ano, o coronel Oliveira Simões, na qualidade de Grão-mestre Adjunto dirige uma mensagem ao povo maçónico.


    O Palácio Maçónico ficou encerrado entre Maio e Março de 1930, tendo o Conselho da Ordem do GOL, sob presidência de José da Costa Pina [acompanhado por Inácio Pedro Quintela Emauz, Augusto de Matos Cid, Adolfo Jaime Sampaio da Luz e João Nunes dos Santos – cf. António Ventura, op. cit, p. 671], “determinado a triangulação imediata de todas as lojas” [Circular nº1, de 11 de Junho de 1929]. No dia 31 de Dezembro de 1929 a Maçonaria portuguesa elegia como Grão-mestre o general Norton de Matos, tendo como Grão-mestre Adjunto o coronel Oliveira Simões. Com Norton de Matos, ausente do país por motivos políticos [regressa em Agosto de 1932], a direcção do GOL coube inteiramente a Oliveira Simões e ao Conselho da Ordem.
    Na sequência da Lei nº1901 sobre as “Sociedades Secretas”, promovido pelo deputado monárquico e integralista José Cabral, no dia 4 de Abril de 1935, “antecipando-se à aprovação pela Assembleia [Nacional] do projecto, o Grão-Mestre Norton de Matos transmitia todos os seus poderes e funções ao Grão-Mestre Adjunto, Oliveira Simões” [cf. Oliveira Marques, ibidem]. No dia 18 de Maio, desse ano, é a vez do Grão-Meste Adjunto [ibidem, p. 62] “transferir todos as sua funções e poderes ao presidente da Grande Dieta [António Augusto Curson] que por seu turno, no dia imediato, os transmitia ao Conselho da Ordem, presidido pelo dr. Maurício Costa” [com a morte deste a 19 de Maio de 1937, passou a exercer a direcção do GOL, na qualidade de presidente do Conselho da Ordem, o dr. Luís Gonçalves Rebordão, deste o dia 12 de Junho, desse ano, até ao 25 de Abril de 1974]. Por sua vez, trianguladas as Lojas, o Conselho da Ordem confere [Decreto nº36] ao seu presidente “a plenitude dos poderes legislativo, executivo e judicial”, possibilitando a “operacionalidade da ordem em regime clandestino” [ibidem].
    Joaquim Maria de Oliveira Simões viria a falecer, em Lisboa, na Rua D. Estefânia, nº 21, 1º andar (Arroios) a 24 de Maio de 1946. Era casado com Gracinda Lopes dos Santos Simões. O seu funeral foi acompanhado até ao cemitério do Alto de S. João por muitos cidadãos, amigos e correligionários, antigos deputados, oficiais de Exercito e da Armada, fazendo-se representar a Liga dos Combatentes da Grande Guerra por um grupo expressivo de companheiros de armas. O seu corpo ficou sepultado no talhão dos antigos combatentes da Grande Guerra [cf. Diário de Lisboa, 25/05/1946]
  • Nota: O 4º Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano foi o coronel Joaquim Maria de Oliveira Simões, eleito em 1929, juntamente com o Grão Mestre António José de Almeida, que não assumiu o cargo por motivos de doença, vindo a morrer pouco tempo depois. Oliveira Simões dirigiu a Maçonaria Portuguesa em tempos muito difíceis, em plena Ditadura Militar, até à eleição de Norton de Matos como Grão Mestre (1930), continuando como Adjunto até 1935, data da proibição da Maçonaria. Aqui ficam algumas notas biográficas suas e uma excelente e pouco conhecida fotografia.

    Joaquim Maria de Oliveira Simões nasceu em Salreu, Estarreja, a 7 de Abril de 1880 e morreu em Lisboa a 24 de Maio de 1945. Bacharel em Filosofia e em Matemática pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira militar, alcançando o posto de coronel do Estado Maior. Integrou o Corpo Expedicionário Português durante a Grande Guerra. Foi ainda professor do ensino secundário e director-geral do Comércio. Deputado por Aveiro em 1925-5, teve um papel de relevo na construção do Monumento ao Marquês de Pombal em Lisboa. Foi chefe de gabinete do ministro da Guerra em diversos gabinetes.
    Iniciado em 11 de Maio de 1921 na Loja Liberdade, de Lisboa, com o nome simbólico de «José Estêvão», atingiu o grau 33º do REAA. Fez parte do Grande Tribunal Maçónico.
  • Casamento: Casado(a) com=Gracinda Lopes da Silva Reis
  • Nascimento: 7 Abril 1880; Salreu, Estarreja
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Joaquim Sales de Macedo de Oliveira Simões

n: 1 Fevereiro 1916, f: 26 Dezembro 1994
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Joaquim Sales Duarte Silva Oliveira Simões

n: 15 Novembro 1987
  • Nascimento: 15 Novembro 1987
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Eng. Jorge de Macedo de Oliveira Simões

n: 8 Setembro 1889, f: 12 Agosto 1959
  • Nota: Foi aluno do Colégio Militar para onde entrou em 1899, Engenheiro Civil, geologo,Prof do Liceu Camões em Lisboa e Vice Governador do Crédito POredial Português (16.3.1935 até á sua morte) de que foi tambem vogal suplente (31.3.1917 - 29.3.1919 e Vogal do Conselho Fiscal (29.3.1919 a 16.3.1935). Morreu sem descendência
  • Nascimento: 8 Setembro 1889; Encarnação, Lisboa, Lisboa
  • Baptism: 14 Novembro 1889; Lisboa, Lisboa
  • Falecimento: 12 Agosto 1959; Barreira, Barreira, Leiria
  • Enterro: 13 Agosto 1959; Prazeres, Lisboa, Lisboa; (Diário de Notícias, notícia na necrologia e anuncio da família. No dia seguinte sai notícia do enterro)
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