Dr. Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros , Barão de Porto Mós

n: 28 Julho 1801, f: 24 Setembro 1867

  • Nota: referido nas Memórias do Marquez de Fronteira e Alorna como tendo intervindo na discussão do Acto Adicional ao Código do D. Pedro, a Carta1
  • Nascimento: 28 Julho 1801
  • Baptism: 9 Agosto 1801; Colegiada de São Pedro de Porto de Mós, S. Pedro, Porto de Mós, Porto de Mós; Baptizado a 9.8.1801 na Baptisado na Colegiada de São Pedro de Porto de Mós, tendo por padrinhos o Desembargador Venâncio Marcelino Deslandes e D. Apolinária da Graça Joaquina de Oliveira (ADLeiria, Baptismos, Porto de Mós, S. Pedro, 1793-1810, fl. 120v e 121)
  • Nota: 11 Julho 1825; Univ. de Coimbra, Coimbra, Coimbra; forma-se nesta data com distinção e acessit (acts. nº 15, fl. 180) tendo efectuado os exames do 3º a 7.7.1823 (acts. nº 14, fl. 18v) e o do 4º ano e Bac. a 9.10.1824 (acts nº 14, fl. 101v) todos com distinção e acessit
  • Nota: 19 Janeiro 1826; por decreto nº 150 do Conselho de Guerra foi aceite o seu pedido de demissão de alferes do Regimento de Milícias de Leiria., alegando "motivos atendíveis"2
  • Graduation: 25 Junho 1826; Formado em Letras pela Univ de Coimbra, na Faculdade de Leis com 25 anos a 25 de junho de 1826
  • Nota: 5 Julho 1826; Habilitou-se aos lugares de letras. Morava no Rocio, em Lisboa (Leitura de Bachareis, Letra V, maço 3, nº 4)
  • Nota: 21 Maio 1828; Porto de Mós, Porto de Mós; Eleito procurador ás Cortes dos Tres Estados, conjuntamente com João Colares de Andrade, pela Vila de Porto de Mós nesta data, "eleição que se concliui com o maior sossego e regularidade" conforme carta de 24 de Maio de 1828 (TT, Desembargo do Paço, Extremadura, mç 2021, doc. nº 22, Cx 1820, )
  • Casamento: 5 Fevereiro 1830; Casado(a) com=Micaela Angélica da Guerra Pessanha Pombo
  • Nota: TRIGUEIROS, Venâncio Pinto do Rego Ceia (1801-1867), 1. ° barão de Porto de Mós. Proprietário, foi eleito para o Senado para as legislaturas de 1838-1840 por Évora (juramento a 28.1.1839) e de 1840-1842 (não prestou juramento em virtude de sorteio). Foi nomeado par do Reino por Carta Régia de 3.5.1842 (juramento a 11.7.1842).
    Nasceu a 28 de Julho de 1801 em Porto de Mós e morreu assassinado na ladeira de Infesta, perto da Nazaré, quando regressava a sua casa da Quinta da Cortiça, na freguesia da Azóia, em Setembro de 1867. Era filho de Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia Trigueiros. Foi aprovada a 5 de Julho de 1826 a sua habilitação para os lugares de Letras, tendo praticado por mais de um ano na Audiencia do Juizo da Correição do Crime de Lisboa. Foi Juiz de Fora e Orfãos da vila de Monsaraz por " termo de 3 anos e o mais houver enquanto não mandar o contrário e em virtude da mesma se lhe der" a partir de 16 de Agosto de 1828.
    Em Monsarraz desempenhou ainda duas outras tarefas: lançador de impostos e verificador de receitas e despesas da Santa Casa de Mesericordia local. Em 5.2.1830 casou com Micaela Angelina da Guerra Pombo, viúva, e não deixou geração. Senhor dos Morgados da Canoeira e da Ribeira da Azóia, junto a Leiria, assim como, por direitos matrimoniais, último administrador do Morgado do Esporão, junto a Reguengos de Monsaraz. Cursou Leis na Universidade de Coimbra de 1820 a 1825. Senhor dos morgados de Canoeira e da Ribeira de Azóia (Leiria), foi conselheiro do Tribunal de Contas. O título de 1.° barão de Porto de Mós foi-lhe atribuído por D. Maria II (12.8.1842). Pertenceu à Maçonaria em loja e data desconhecidas (em 1846 terá convidado o marquês de Fronteira para a organização).

    Principiou a sua carreira parlamentar na Câmara dos Senadores. Na sessão preparatória de 10.12.1838 o presidente declarou que os trabalhos não podiam ser iniciados por falta de quórum. Tentou-se criar a seguir um regimento com base na extinta Câmara dos Pares. Trigueiros, acabado de ser nomeado um dos secretários, divergiu: "Se nós não podemos constituir-nos, como poderemos tomar a medida de adoptar um regimento?" No dia seguinte o Senado ainda não estava constituído, tendo o secretário declarado que este facto fazia com que o "corpo legislativo" não estivesse completo, ficando assim "inutilizados" os trabalhos da Câmara dos Deputados. Em Janeiro de 1839 foi um dos elementos mais intervenientes no debate sobre o regimento. Em 19.12.1838 constatou-se que, para além de irregularidades em vários círculos eleitorais, havia senadores que se escusavam a tomar o seu lugar. Trigueiros interveio insistentemente no sentido de se mandar proceder de imediato às eleições nos círculos onde se sabia que os eleitos haviam recusado. A ligação de Trigueiros ao mundo rural fez com que a problemática agrícola constituísse a principal vertente da sua actividade parlamentar no Senado (foi aliás eleito membro da Comissão de Agricultura em 27.2.1839), e mais tarde na Câmara dos Pares. Em 4.2.1839 apresentou um requerimento para que os administradores das alfândegas fizessem cumprir as leis repressivas do contrabando de cereais estrangeiros. Ainda em 17.1.1840 levantava a sua voz a respeito das repetidas notícias sobre o contrabando de cereais: nas últimas cheias do Douro tinham sido destruídos uma dezena de barcos carregados de trigo e centeio estrangeiro que vinham a caminho do Porto. Em 15.3.1839 enviou para a mesa um projecto segundo o qual o produto líquido dos cereais introduzidos por contrabando ficaria a pertencer ao agente que os apreendesse.

    Nas sessões preparatórias de Maio e Junho de 1840, na segunda legislatura do Senado, participou novamente como secretário e como relator da Comissão de Verificação de Poderes. Em 9.7.1840 foi eleito de novo para fazer parte da Comissão de Agricultura, tendo também pertencido, em 1840, à Comissão de Legislação. Na sessão de 7.1.1841 foi eleito membro da Comissão de Administração Pública. Em 28.6.1841 interpelou o mi-nistro da Fazenda para saber o que o Governo fizera para evitar a introdução de vinho e aguardente estrangeiros no País. Na sessão de 26.7.1841, deu a sua aprovação a um projecto pelo qual se punham à disposição de várias câmaras municipais diversos bens nacionais, alegando que isso era preferível a deixar perder os bens em questão, que assim ainda poderiam ser resgatados do mau estado em que se encontravam.
    Na Câmara dos Pares, em várias sessões parlamentares de Julho e Agosto de 1842, participou no debate sobre os pareceres da Comissão de Verificação dos diplomas dos pares nomeados, comissão a que pertencia. Em 3.8.1842 entrou na magna discussão a respeito da legitimidade do pronunciamento cabralista de 27 de Janeiro desse ano. Declarou a propósito: "É um princípio indubitável que quando existe um único meio para chegar a um fim, de duas uma, ou o fim é reprovável, ou esse único meio é regular, honesto, justo e legítimo. O digno par que declara irregulares os meios por que a Carta Constitucional teve existência, pode-me provar que ela podia existir sem esses meios?" Na sessão de 31.8.1842 retomou na Câmara dos Pares o projecto, já antes empreendido no Senado, segundo o qual o produto líquido dos cereais introduzidos por contrabando ficariam a pertencer ao agente que os apreendesse. Neste contexto, em 21.3.1860, contestou um projecto do Governo que liberalizava a importação de trigo estrangeiro. Declarou que o produto não vinha da província à capital por causa das despesas de transporte, e pelo facto de os lavradores saberem que o trigo estrangeiro estava depositado em Lisboa e que a qualquer momento podia inundar o mercado, provocando a baixa de preços e a ruína dos lavradores. Em 10.1.1843 participou na discussão sobre a constituição de comissões parlamentares e, no mesmo ano, fez parte da Comissão Especial do Regimento Interno da Câmara. Na sessão de 13.1.1843 pronunciou-se largamente a este respeito, delineando a separação que devia ser observada entre regimento interno e externo.
    A 15.1.1845, foi nomeado Conselheiro vogal do Conselho Fiscal de Contas, cargo de que tomou posse a 20 de Janeiro e do qual foi exonerado a 22.7.1846.
    Em 2.4.1860 foi nomeado para fazer parte de uma comissão destinada a reformar o regimento da Câmara dos Pares.
    No primeiro semestre de 1852 tomou parte no longo e participado debate em torno do Acto Adicional à Carta Constitucional, o qual fora apresentado à câmara baixa em 24.1.1852 e que só foi publicado no Diário do Governo seis meses depois, em 6.7.1852.

    Criado o Tribunal de Contas a 10.11.1849, foi nomeado seu conselheiro vitalício e tomou posse a 13 seguinte
    Foi nomeado presidente do Tribunal de Contas, a 30.4.1858, e ocupou este cargo até 16.11.1864, data em que foi exonerado por motivos de saúde (ficou cego), mantendo-se como vogal ordinário do mesmo Tribunal. Na vigência da sua presidência, o Tribunal de Contas sofreu uma reforma profunda com a aprovação de um novo Regimento, a 6.9.1860, assim como a aprovação do Regulamento da Contabilidade Pública, em 1863.
    Estabeleceram-se prazos em que as contas deviam ser apresentadas, assim como foi reorganizado o quadro de funcionários.
    Por falta de descendência, nomeou para seu universal herdeiro, num testamento (no tabliãoAndré Avelino Coelho do Vale) feito, a 6 de Fevereiro de 1867, poucos meses antes de ser assassinado, ao seu amigo e correligionário político Dr. Francisco Tavares de Almeida Proença de Castelo Branco. Fê-lo 4 ou 5 dias de um ataque que sofreu, quando se preparava para se deitar, na sua casa da Quinta da Cortiça (ver notícia de O Leiriense de 2.2.1867)

    (Dicionário Biográfico Parlamentar - 1834 - 1910, Vol III, Coordenação de Maria Filomena Mónica, AR, Lisboa, 2006, pag. 924 a 926)
  • Nota: 9 Dezembro 1841; faz parte da Sociedade promotora das comunicações internas do Reino com várias outras individualidades da época como o Duque de Palmela, o Marquez do Faial, Barão do Tojal, Conde de Farrobo, Conde do Lavradio, etc. (Revista Universal Lisbonense, nº 11 de 9 de Dezembro de 1841, pag 131 e 132)
  • Nota: 3 Maio 1842; Par do Reino. Entra na sessão de 11.7.1842 como par do Reino (Registo Geral das Mercês de D. Maria II, liv. 24)
  • Nota: 10 Fevereiro 1845; Alvará. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real,com 1600réis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia paga segundo a ordenança e é foro de moradia em que por estilo tem sido tomados os Conselheiros do Tribunal do Tesouro Público. (Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.24, fl.120v )
  • Nota: 10 Fevereiro 1845; "Par do Reino e condecorado com honras de grandeza do meu Conselho e do Tribunal do Tesouro Público, natural de Porto de Mós, filho ligitimo de Honarato da Cunha Pinto do Rego Cêa Trigueiros, neto de José da Cunha Cêa Trigueiros, descendente por varonia ligitima de familiares distinctos e bem qualificados em nobreza e fidalguia a qual por documentos legais provou até ao seu oitavo avô Amador Pinto do Rego: Hei por bem e Me apraz fazer-lhe mercê de o tornar foro fidalgo de minha casa com 1600 reis de moradia por mês de Fidalgo Cavaleiro e um alqueire de cevada por dia paga segundo ordenança e é o foro e Moradia em que por estilo tem sido tomadas aos Conselheiros do referido Tribunal do Tesouro Público" Rainha ( Moradores da Casa Real, Liv 16 - 1844-54 - Fl. 30v e 31v)
  • Nota: 10 Abril 1845; Carta. Título de Conselho. (Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.25, fl.99v-100 )
  • Nota: 14 Abril 1845; Carta. Honras da Grandeza.(     Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.24, fl.169v-170 )
  • Nota: 12 Agosto 1845; Barão de Porto de Mós por Real Decreto de 12 de Agosto de 1845
  • Nome alternativo: *1º Barão de Porto Mós3
  • Nota: 3 Setembro 1845; Carta. Vogal do Tribunal do Conselho Fiscal de Contas. (Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.24, fl.253-253v )
  • Falecimento: 24 Setembro 1867; N S das Areias da Pedreneira, Ladeira da Infesta, Alcobaça; Morreu barbaramente assassinado às dez horas do dia 24.9.1867, na Ladeira da Infesta, estrada públics entre a freguesia da Pedreneira e a do Valado, perto da Nazaré, de onde regressava, após aí ter estado a banhos. Dirigia-se para a sua residência na Quinta da Cortiça, na freguesia da Azóia, concelho de Leiria, quando quatro sicários mascarados assaltaram a sua carruagem disparando três tiros, com os quais lhe desfizeram parte do crânio. "A justiça fez autopsia. Havia feito testamento" (ADLeiria, Óbitos, Pedreneira, 1867-1869, fl 14 e repetido a fl 15, anulando o precedente, nº 78)
  • Enterro: 27 Setembro 1867; Cemitério, Nazaré, Pederneira, Nazaré; Foi sepultado a 27.9.1867 no cemitério público da freguesia de Santa Maria das Areias da Pederneira, concelho da Pederneira, concelho da Nazaré.
    No tumulo construido com as suas armas figura "Aqui jaz - O Barão de Porto de Mos, Par do Reino, Presidente do Tribunal de Contas, barbaramente assassinado junto ao monte de S. Bartolomeu, no dia 24 de Setembro de 1867"

Citações

  1. Marquês da Fronteira e Alorna Memórias do Marquês da Fronteira e Alorna, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, (1929).
  2. Cor H. Madureira dos Santos Catalogo dos Decretos do extinto Conselho de Guerra - na parte não publicada pelo Gen Cláudio de Chaby -, Arquivo Histórico Militar, (1964).
  3. Ricardo Charters d'Azevedo, Ana Margarida Portela e Francisco Queiroz Villa Portela - os Charters d'Azevedo em Leiria e as suas relações familiares (século XIX), Gradiva, 2007.
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Corina Benedita Antunes Santos Trincão1

n: 1878, f: 1918

Citações

  1. Prof Doutor Francisco Queiroz A casa de José da Silva Santos, Leiria: Percurso histórico de uma habitação burgesa do romantismo
    Silva Santos, Leiria: Percurso
    histórico de uma habitação
    A casa de José da Silva Santos: Percursio histórico de uma habitação burgesa do romantismo
    , n.pub., n.p., fonte deconhecida edition (2004) fonte deconhecida isbn.
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Ana Luisa Laborinho Trindade

n: 11 Março 1990
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Prof Doutor António de Oriol Pena Trindade

n: 23 Abril 1967
  • Nota: Licenciado em Pintura, FBAUL, 1993
    Mestrado em Arte Património e Restauro, Fac. de Letras da Universidade de Lisboa, 2002
    Doutoramento em Geometria Descritiva, FBAUL, 2008
    Professor Aux. do Departamento de Desenho da FBAUL
    Artista Plástico
  • Nascimento: 23 Abril 1967
  • Casamento: 2013; Gavião; Casado(a) com=Joana de Jesus Lino Neto da Mota Guedes
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António Motta Guedes Oriol Trindade

n: 2014
  • Nascimento: 2014
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António Pereira da Trindade

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António Vazão de Campos Trindade

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Dr. Bernardo de Oriol Pena Vazão Trindade1

n: 15 Junho 1977

Familia: Sara Leitão Anahory n: 4 Jan 1973

Citações

  1. Gonçalo Monjardino Nemésio História de Inácios, Dislivro Histórica, Lisboa, 1º ed. (2005) 9728876289 "Vol I, pag 654."
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Henrique Godinho de Oriol Pena Trindade

n: 26 Dezembro 2009
  • Nascimento: 26 Dezembro 2009
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Joaquim Alípio Maurício Trindade

n: 1966
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José Vazão de Campos Trindade

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João Campos Pereira da Trindade

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Luis Alípio Laborinho Trindade

n: 17 Junho 1995
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Maria Constança Godinho de Oriol Pena Trindade

n: 21 Agosto 2006
  • Nascimento: 21 Agosto 2006
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Rita Barbosa da Trindade

n: cerca de 1785

Familia: José Teixeira da Silva n: c 1780

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Rosa Maria Anahory Trindade

n: 6 Fevereiro 2009
  • Nascimento: 6 Fevereiro 2009; Lisboa
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Sancha de Oriol Pena de Campos e Trindade1

n: 12 Março 1975

Citações

  1. Gonçalo Monjardino Nemésio História de Inácios, Dislivro Histórica, Lisboa, 1º ed. (2005) 9728876289 "Vol I, pag 654."
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Tarcísio de Campos Trindade

n: 11 Setembro 1931, f: 14 Março 2011
  • Nota: Nasceu em Alcobaça a 11 de Setembro de 1931 no seio de uma família tradicional com forte implantação comercial, sendo o último presidente da câmara municipal antes do 25 de Abril e o único a nível nacional que não foi indigitado pelas listas da União Nacional.
    Coerente com a primavera marcelista e adepto da ala liberal de José Pedro Pinto Leite, que privou na faculdade de direito de Lisboa, a sua geração foi chamada para o cumprimento do dever cívico do serviço público. Em Fevereiro de 1969, assume a presidência do município de Alcobaça com apenas 37 anos de idade. Anteriormente fora vereador e presidente da comissão de turismo no mandato de Horácio Junqueiro e posteriormente exerceu funções como Procurador ao Conselho do Distrito e Procurador à Câmara Corporativa.
    No concelho de Alcobaça renovaram-se mentalidades com a colaboração válida de pessoas também apaixonadas pela sua terra, havendo nos dois mandatos que cumpriu no período de Fevereiro de 1969 a Julho de 1974, um invulgar surto de progresso, nomeadamente nos sectores da educação, cultura, património, abertura comercial, obras públicas e electrificação. Foi homenageado pelo seu desempenho à frente da câmara, perante um milhar de pessoas, incluindo o secretário de estado das obras públicas Eng. José Adolfo Pinto Eliseu na ante estreia do pavilhão gimnodesportivo. Com a revolução de Abril de 1974 e as consequentes mutações, deixa a presidência a seu próprio pedido.
    Após o 25 de Abril, aproximou-se e militou no CDS encarando a democracia que sempre defendeu com a devida tolerância, ultrapassando sem angústias os dissabores de que foi alvo; injustamente, esteve preso em Caxias na época do PREC, com democratas encartados. No início de 1976, parte para Lisboa onde funda a Livraria Alfarrabista Campos Trindade e nas eleições autárquicas de 1982 com Joaquim Rui Coelho na presidência, lidera a lista da AD à assembleia municipal de Alcobaça obtendo maioria absoluta dos votos de que veio a ser presidente. Em 1989 é eleito vereador pelo CDS, dando a mão a Miguel Guerra no seu mandato de 1989 a 1992, cedendo o seu lugar ao segundo da lista e em 1997, integra a assembleia municipal nas listas do PSD como independente nos três mandatos do Dr.José Gonçalves Sapinho à frente da câmara.
    Tarcísio Trindade também distinguiu-se na área social alcobacense, comprometendo-se com várias instituições locais como a Santa Casa da Misericórdia, a cuja mesa presidiu durante vinte e três anos e a que deu notável impulso como instituição e obra de referência contribuindo decisivamente para o termo do asilo de mendicidade de Lisboa em Alcobaça. Os Bombeiros Voluntários, o Ginásio Clube de Alcobaça e a Adepa de igual modo, beneficiaram do seu saber e experiência à frente das mesmas.
    Livreiro antiquário e avaliador oficial de projecção nacional e internacional, Tarcísio Trindade tem um lugar de evidência na história da cultura portuguesa contemporânea. Possuidor de conhecimento profundo da introdução e difusão da tipografia de todas as espécies bibliográficas dos séculos XV e XVI em colecções públicas e privadas de Portugal e do estrangeiro. Deve-se a ele a localização e a primeira informação em 1965 acerca do mais antigo livro impresso em português "Tratado de Confisson"(Chaves 1489). A partir desta revelação é que surgiram estudos e teses universitárias que alteraram todas as referências e conclusões até então existentes. Reuniu também ao longo da sua vida com paixão e zelo, uma importante biblioteca alcobaciana desejando que um dia a mesma residisse na sua terra natal.
    Director e colaborador assíduo de jornais e revistas de Alcobaça, publicou obras de criação literária. O seu livro "Os Meninos e as Quatro Estações"tem o prémio nacional de poesia e mereceu destaque numa das edições da história da literatura portuguesa de António José Saraiva e Óscar Lopes. Foi igualmente sócio da Sociedade Portuguesa de Belas Artes.
    Condecorado em 2003 pelo presidente da república Dr.Jorge Sampaio com a comenda da ordem de mérito civil, foi casado com Ana Mafalda Carolino de Oriol Pena de Campos Trindade falecendo a 14 de Março de 2011 nos seus braços e em paz, sendo pai de quatro filhos: Tarcísio, António, Bernardo e Sancha para sempre meninos.
    Com orgulho e de consciência tranquila,
    Tarcísio(filho)
  • Nota: Antigo Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, final do mandato em 1973
    Comendador da Ordem de Mérito Civil, 2003
    Bibliófilo
    Livreiro Antiquário
    Escritor
    Presidente da Misericórdia de Alcobaça
    Membro da Academia de Belas Artes de Lisboa
    Descobriu o "Tratado de Confissão", o primeiro livro impresso em Portugal nas oficinas quinhentistas de Chaves
  • Nascimento: 11 Setembro 1931; Alcobaça
  • Casamento: 4 Setembro 1965; Mosteiro, Santa Maria, Alcobaça; Casado(a) com=Ana Mafalda Carolino de Oriol Pena
  • Falecimento: 14 Março 2011
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Tarcísio de Oriol Pena Trindade

n: 5 Abril 1966

Citações

  1. Gonçalo Monjardino Nemésio História de Inácios, Dislivro Histórica, Lisboa, 1º ed. (2005) 9728876289 "Vol I, pag 654."
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João Carvalho Ribeiro Trinité Rosa

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