Bernardo Maria Farrusco Raposo de Magalhães

n: 27 Setembro 1995
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Clementine Maria Bronislawa Antónia Chrobok Raposo de Magalhães

n: 21 Abril 2010
  • Nascimento: 21 Abril 2010
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Diogo Manuel Farrusco Raposo de Magalhães

n: 31 Agosto 1992
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Dr. Duarte Carlos Guerra Raposo de Magalhães

n: 13 Fevereiro 1956

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Eduardo Neves Raposo de Magalhães

n: 1915
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Fernando Emílio Neves Raposo de Magalhães

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Fernando Manuel Quintas Raposo de Magalhães

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Francisco José Farrusco Raposo de Magalhães

n: 24 Fevereiro 1982
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Francisco José Lobo Guedes Raposo de Magalhães

n: 8 Outubro 2009
  • Nascimento: 8 Outubro 2009
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Giovana Agnieszka Maria Antónia Chrobok Raposo de Magalhães

n: 27 Novembro 2006
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Gonçalo Nuno Farrusco Raposo de Magalhães

n: 15 Dezembro 1983
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Arq. Jorge Champalimaud Raposo de Magalhães

n: 16 Setembro 1970
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Jorge Emílio Guerra Raposo de Magalhães

n: 30 Julho 1944, f: 22 Maio 2016

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Dr. José Eduardo Raposo de Magalhães

n: 12 Junho 1844, f: 9 Outubro 1942
  • Nota: Nasceu em Alcobaça, era 12 de Junho de 1844. Tirou o curso de Engenheiro-Militar na Escola do Exército de Lisboa e formou-se em Matemática e Filosofia na Universidade de Coimbra. Dedicou-se, porém, à agricultura, onde fez brilhantíssima carreira, tendo dado alto renome à sua terra natal pelo inteligente desenvolvimento e fama da sua importante produção vitícola e vinícola. Em 1880, os seus produtos vinícolas foram premiados na Exposição do Palácio de Cristal do Porto e, em 1884, na Exposição da Tapada da Ajuda, em Lisboa. Quando foi da invasão da filoxera, replantou as suas vinhas, tendo mandado vir os primeiros enxertos de França. Foi o Dr. José Eduardo quem, em 1886, colocou os primeiros vinhos de Alcobaça no Brasil, onde tiveram excelente aceitação. No livro Le Portugal et son Activité Economique, publicado, em 1932, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, extracto feito do livro Portugal sob o ponto de vista agrícola do Prof. Cincinato da Costa, lê-se, a pág. 159: "A cette catégorie (vins de table), se rattachent les vins de Oeiras et ceux d'Alcobaça, qui sortent des caves de M. José Eduardo R. de Magalhães. Les vins rouges de cette dernière origine sont préparés avec grand soin ".
    Em 1875, o Dr. José Eduardo um dos fundadores da Biblioteca e do Gabinete de Leitura, anexos ao Clube Alcobacense, Biblioteca que, depois de 1951, foi integrada na Biblioteca da Câmara Municipal de Alcobaça.
    Foi também um exímio executante de música, tendo-lhe vindo o gosto por esta arte desde os seus tempos de estudante de Coimbra, onde pertenceu à Tuna Académica. Regeu, por vezes, a Orquestra Alcobacense.
    Após a Revolução de Cinco de Outubro de 1910, foi o primeiro Governador Civil do distrito de Leiria. Pela primeira vez, se viu um alcobacense a dirigir a política do Distrito. Tinha então 66 anos o Dr. José Eduardo, que, nesta idade, ainda desfrutava de validez e energia, tendo exercido, durante pouco tempo, esta função com grande elevação e dignidade. O Dr. José Eduardo aceitou este cargo por mero cumprimento de um dever cívico e com isso abandonou a administração da sua importante casa, prejudicando os seus legítimos interesses e alterando os seus velhos hábitos de vida.
    Em 1911, publicou um bem elaborado folheto intitulado Aos Proprietários Agricultores do Concelho de Alcobaça, onde fazia judiciosas considerações acerca da obrigação imposta, pelo decreto de 4 de Maio desse ano, aos agricultores de apresentarem, nas Secretarias de Finanças, as declarações relativas ao rendimento líquido colectável das suas propriedades.
    Em 1913, o Dr. José Eduardo cedeu gratuitamente um bocado de terreno da sua propriedade para aí se construir a Central Eléctrica, apenas com as condições de se construir um muro de vedação e de se substituir uma antiga serventia por outra.
    Duma vez, entregou a uma comissão, que o procurou, por parte do Hospital da Misericórdia, um sobrescrito com 1.000 escudos e, de outra, entregou ao então Provedor da Misericórdia, João Ferreira da Silva, algumas inscrições de valor nominal de certa importância.
    Faleceu em Alcobaça, em 9 de Outubro de 1942, com 98 anos de idade. Está sepultado em Alcobaça, no cemitério da Roda.1
  • Nota: Bacharel em Filosofia(UC)
    Bacharel em Matemática(UC)
    Licenciado em Engenharia Civil(UC)
    Governador Civil de Leiria
    Músico amador e regente
    Lavrador e vitivinicultor
  • Nascimento: 12 Junho 1844; Alcobaça, Alcobaça, Alcobaça
  • Casamento: 30 Janeiro 1882; Casado(a) com=Maria Virgínia de Carvalho Remígio
  • Falecimento: 9 Outubro 1942; Alcobaça, Alcobaça, Alcobaça; Ficou enterrado no cemitério da Roda (Alcobaça)

Familia: Maria Virgínia de Carvalho Remígio n: 15 Mai 1846, f: 1946

Citações

  1. Bernardo Villa Nova Figuras de Alcobaça e sua região, Ed. do autor, Alcobaça, 1ª edição (1959).
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José Emídio Burgos Raposo de Magalhães

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José Emílio Raposo de Magalhães

n: 14 Julho 1883, f: 9 Agosto 1974
  • Nota: José Emílio Raposo de Magalhães nasceu em Alcobaça em 14 de Julho de 1883. Tem o curso do Liceu de Leiria. Em 1900 começou a dedicar-se aos trabalhos agrícolas como activo e dedicado auxiliar de seu pai, Dr. José Eduardo Raposo de Magalhães. Depois do falecimento de seu pai, em 1942, continuou nas propriedades que lhe couberam em partilhas e na parte que adquiriu a seu irmão, a dedicar-se afanosa-mente à lavoura, viticultura e pomicultura em especial. Ainda hoje se encontram no mercado os vinhos e aguardentes da marca JEM (JEM. José Eduardo Magalhães) Alcobaça.
    Em 1910, logo a seguir ao advento da República em Portugal, fez parte da Câmara Municipal de Alcobaça juntamente com individualidades de prestígio na terra e muito mais idosas do que ele, sendo presidente desta Câmara o Dr. José Sanches de Figueiredo Barreto Perdigão e vice-presidente Augusto Rodolfo Jorge. Em 1919 pertenceu à Câmara Municipal de Alcobaça que, em 15 de Agosto desse ano, inaugurou por sua conta a luz eléctrica (A primeira iluminação eléctrica que Alcobaça teve, data de 1905 e era só para iluminação particular. Era explorada por Júlio Biel e tinha a sua Central logo à entrada do edifício da actual Alimentícia, Ld.a) para iluminação pública e particular desta vila, sendo presidente da Câmara, Fernando Alípio Carneiro e Sá.

    Pertenceu à Comissão Executiva do Monumento a Manuel Vieira Natividade e nesta qualidade proferiu, em 20 de Abril de 1920, na Câmara Municipal de Alcobaça, perante numerosa assistência, vibrantes palavras de agradecimento a todos os estranhos a esta vila que, em grande número, aqui vieram assistir à inauguração do respectivo Monumento. Foi presidente da Direcção do Sindicato Agrícola de Alcobaça durante mais de 20 anos e presidente do Conselho Geral do Grémio da Lavoura. Fez parte dos júris de vários concursos pecuários da Região. José Magalhães, seus filhos e seu irmão Dr. João Emílio Raposo de Magalhães foram os proprietários da Alimentícia, Ld.a, empresa que produz farinha láctea, conservas e compotas de frutas e farinha de milho e de trigo em rama. Em 1917, José Emílio Raposo de Magalhães, Carlos Pereira Campeão e Elias de Matos Branco constituíram a firma Carlos Campeão, Ld.a que, passados alguns anos, pela saída de alguns sócios, adoptou a denominação de Alimentícia, Ld.a.
    Quando da Grande Exposição Agrícola e de Indústrias Regionais realizada em Alcobaça em Setembro de 1925, o Ministro da Agricultura, Manuel Gaspar de Lemos, numa entrevista que deu ao jornal "A Voz, da Justiça", da Figueira da Foz, disse: "Fui festivamente acolhido em Alcobaça por toda a população e elementos oficiais militares e civis, recebendo os cumprimentos de boas-vindas que foram apresentados na Câmara Municipal pelo seu ilustre presidente Dr. Villa Nova, pelo distintíssimo agricultor e presidente do Sindicato Agrícola José Emílio Raposo de Magalhães e outros". Pertenceu José Magalhães à Comissão que organizou o 2.0 Congresso Nacional de Pomologia realizado em Alcobaça em 1926.
    A antiga Casa Bancária de António do Couto e Silva, em Alcobaça, passou para José Emílio Raposo de Magalhães, sendo transformada em 1942 no Banco Raposo de Magalhães.
    José Magalhães e os seus seis filhos foram os proprietários da Crisal, indústria vidreira introduzida em Alcobaça pelo activo alcobacense João d'0liva Monteiro. A Fábrica de Vidros Crisal (Cristais de Alcobaça, Ld.a), foi inaugurada em 5 de Fevereiro de 1945 e fabrica lustres em vários estilos e artigos de vidro comum e cristal para usos domésticos. Como gerente efectivo, António Neves Raposo de Magalhães, dedicou-se à exportação destes produtos. Os seus clientes americanos absorviam toda a produção se fosse possível entregar-lha. A Crisol, porém, não abandona o mercado interno. Para satisfazer os seus clientes necessitava, pelo menos, uma produção de vidro do dobro a que está autorizada. Para, até certo ponto, se aquilatar da influência desta Empresa na economia regional basta considerar que ela tinha, em 1960, ao seu serviço cerca de 400 operários dos dois sexos. Em Setembro de 1957, os seus proprietários inauguraram próximo à povoação do Valado dos Frades, em terrenos que lhes pertencem, um bairro de 12 habitações destinadas aos seus operários.
    Existe, em 1960, também uma creche para os filhos dos seus operários na Quinta da Cova da Onça, no rés-do-chao da residência do gerente da Crisol, Sr. António Neves Raposo de Magalhães.
    1
  • Nota: Industrial
    Banqueiro
    Fundador da Crisal - Cristais de Alcobaça, da Fábrica de Conservas Cister e do Banco Raposo de Magalhães
    Lavrador e Grande proprietário
  • Nascimento: 14 Julho 1883; Alcobaça, Alcobaça, Alcobaça
  • Casamento: 18 Junho 1914; Alcobaça; Casado(a) com=Judite Froes Barreto Neves
  • Falecimento: 9 Agosto 1974; Alcobaça

Citações

  1. Bernardo Villa Nova Figuras de Alcobaça e sua região, Ed. do autor, Alcobaça, 1ª edição (1959).
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José Emílio Abreu Raposo de Magalhães

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Dr. José Neves Raposo de Magalhães

n: 20 Maio 1918, f: 22 Maio 1995

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João Carlos Rodrigues Pinto Raposo de Magalhães

n: Dezembro 1978
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Dr. João Emídio Raposo de Magalhães

n: 2 Setembro 1884, f: 1961
  • Nota: Médico (UC)
    Professor
    Fundador do IPO
  • Nota: Nasceu em Alcobaça a 2 de Setembro de 1884. E filho do Dr. José Eduardo Raposo de Magalhães. Em 1906 licenciou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra com a classificação de 19 valores. Terminou o seu curso de médico em 1908 na mesma Universidade com a classificação final de 20 valores. Em 1910 doutorou-se em Medicina, também na mesma Universidade, igualmente com 20 valores, tendo apresentado a tese Suturas, Anastomoses e Transplantações Vasculares. Em 1911, precedendo concurso de provas públicas com a tese Sohne Raquianestesia, foi nomeado Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra onde regeu a cadeira de Patologia Cirúrgica até 1917.
    Ocupou os seguintes cargos:
    -     Director do Instituto Nacional de Educação Física durante 3 anos.
    -     Vogal da Comissão Directora do Instituto Português de Oncologia desde a sua fundação até 1952.
    -     Administrador do Banco da Beira (Companhia de Moçambique).
    -     Vogal do Conselho Fiscal do Banco Espírito Santo e Comercial, de Lisboa.
    -     Vogal do Conselho Fiscal da Sacor.
    -     Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro. - Administrador do Banco de Portugal.
    -     Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Fidelidade.
    Em 1931 por ocasião do Congresso Internacional de Hidrologia, realizado em Lisboa, e de que foi Secretário-Geral, foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Instrução Pública e com o grau de Oficial da Legião de Honra.
    Pelos cargos que ocupou, pela sua cultura, pelos seus títulos, pelas suas classificações e pelos primores da sua educação e do seu trato é um alcobacense que muito dignifica a sua terra natal.1,2
  • Casamento: Casado(a) com=Maria Teresa de Lima Mayer
  • Nascimento: 2 Setembro 1884; Alcobaça, Alcobaça, Alcobaça
  • Falecimento: 1961

Citações

  1. Bernardo Villa Nova Figuras de Alcobaça e sua região, Ed. do autor, Alcobaça, 1ª edição (1959).
  2. Manuel Augusto Rodrigues Memória Professorum Universitatis Conimbrigensis 1772 - 1937, Arquivo da Univrsidade de Coimbra, Coimbra, 1ª ed. (1992) 9725940695 "pag 213."
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